1. |
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A INCRÍVEL VELOCIDADE DO TEMPO
Ontem, tão bom
Espera, espera por mim
Agora, cá dentro
Vejo um ciclo a chegar ao fim
Porquê essa pressa toda?
Vai devagar e dá-me tempo
Pra ti
Hoje, também bom
Esqueço o tempo que passou
Mangas pra trás
Vejo um futuro que nunca me deixou
Porquê essa pressa toda?
Vai devagar e dá-me tempo
Pra ti
Porquê essa pressa toda?
Vai devagar e dá-me tempo
Pra mim
Quero tanto ter-te comigo
Ninguém vive sem o teu abrigo
Fica sempre, não pares, estou mesmo atrás de ti
Amanhã, será melhor
Vou sonhar com o que aí vem
Um dia vou dormir
Vejo isso bem e tu verás também
Porquê essa pressa toda?
Vai devagar e dá-me tempo
… pra quê?
Porquê essa pressa toda?
Vai devagar e dá-me tempo
Pra nós
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2. |
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JUDITH - A MULHER DE MAIS NINGUÉM
Senhora do seu nariz
Ditou o que sonhou
Acordou e conquistou
Do mundo fez aquilo que quis
Esquecida no meio de tantas
As suas palavras, a sua espada
Verdade quando lavada
É mentira que encanta
Paixão, tu que corres nas veias
Transformas a vida de que te rodeias
Escolheste mal mas bem
Vejo-te forte, despida de medos
Sem vergonha dos teus enredos
Judith, a mulher de mais ninguém
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3. |
Luís e Isabel
03:26
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4. |
Guerra
04:32
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GUERRA
Não me dizias nada? Foi preciso saber por alguém?
Engraçado como tantos não sabiam o quanto eras pra mim
Questionam a nossa amizade só por não poder ver
Faz-lhes falta o palpável, não lhes demos isso e agora estou…
Sozinho
O mundo roda lá fora mas o teu parou
Sozinho
Por teres parado a roda do meu não rodou
Custa-me agora mas…
Um dia destes vou acordar
E não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ninguém
Como eu me esqueci
E agora custa
mas um dia vou acordar
E não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ninguém
Por duvidar sei bem que vou cair nos erros passados
Combustível para o que escrevo, eterno prazer de querer sofrer
Mais do que eu, a minha Guerra, foste a maior paz
Não, não tenhas medo, nada dura mesmo até…
Sozinho
O mundo roda lá fora mas o teu parou
Sozinho
Por teres parado a roda do meu não rodou
Custa-me agora mas…
Um dia destes vou acordar
E não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ninguém
Como eu me esqueci
E agora custa mas…
Um dia vou acordar
E não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ti
Eu não me vou lembrar de ninguém
Este sou eu
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5. |
O Dom
02:11
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O DOM
Talvez até me falte a voz
E até mesmo o dom da escrita
Mas digo o que penso
E escrevo o que sinto
Não nasci com o dom
Como um Diego, um Jorge, um Afonso ou um Salvador
Mas sei o que importa
A verdade nas palavras
1º Que me falte a voz -- 2º Fique a voz
E o dom da escrita -- E o dom da escrita
O que penso -- E o que penso
O que sinto -- E o que sinto
Que o dom -- Que fique o Dom
De um Salvador -- De um Salvador
Que se importe -- Porque o que importa
Com as palavras -- É a verdade
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6. |
Mãe, Verão 1990
03:08
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MÃE, VERÃO 1990
Entrei na 1ª classe
Pouco maior que um bebé
Hoje saio, um homenzinho
Prá vida, cheio de fé
Ainda sou pequenito
Mas sei bem dar o valor
Aquilo que recebi…
Carinho e amor
Por isso Maria Amélia
O neto João
Deseja-lhe muita sorte
E beijinhos, pr’aí uns mil
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7. |
Vãozinho
06:45
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VÃOZINHO
E se eu te disser que não tenho mais
Forma de aguentar
Vais-te rir de mim?
Conheço-te pouco mas já tão bem
Uma história por contar
E cantar-te assim?
Tudo o que eu mais queria
Era agarrar-te
E encher-te de beijinhos
Nessa cara incrível
Que tu nem sabes que tens
Só tu tens
Só tu tens
Só tu tens
Essas bochechas ó meus deus
Vou ter mesmo que as trincar, mas…
Vou ser meiguinho
A comer como tu comes
Ai de quem te tire o leite
Do teu caminho
Tudo o que eu mais queria
Era agarrar-te
E encher-te de beijinhos
Nessa cara incrível
Que tu nem sabes que tens
Só tu tens
Só tu tens
Só tu tens
Agora ‘bora lá
E toca a crescer cá fora
Não tenhas medo
Vamos estar aqui
Pra te abraçar, vai ser agora
E hoje cedo
Quando acordares
Basta apenas abrir os olhos
Vais ver que tens
Alguém a dar-te a mão
A guiar-te em frente nos teus sonhos
Conto os das pra te ver
A ti aos teus dois irmãos
Vai ser só asneira
Antes isso que o vazio
De não vos ter à mão
Na brincadeira
Tudo o que eu mais queria
Era agarrar-te
E encher-te de beijinhos
Nessa cara incrível
Que tu nem sabes que tens
Só tu tens
Só tu tens
Só tu tens
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Vitorino Voador Lisboa, Portugal
www.facebook.com/vitorinovoador
Vitorino Voador é o projecto a solo de João Gil (Diabo na
Cruz, You Can't Win Charlie Brown). «O dia em que todos acreditaram» será lançado em Janeiro de 2015, com o selo da Azáfama, e sucede ao EP de estreia, «Vitorioso Voo», que foi lançado em finais de 2012 pela Optimus Discos (agora NOS Discos).
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